segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

CRESCER ASSIM É SUFICIENTE PARA DISTRIBUIR MELHOR?

02.12.2013
Fonte: Revista Exame Angola
por:  Luís Faria




O menor crescimento da economia limita a melhor distribuição do rendimento, salienta o relatório Económico de Angola, do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica, publicado no mês passado. Esta conclusão decorre da projecção do CEIC para o crescimento da economia de 2012 a 2017, que estima uma taxa média anual de 5,5%. “É um valor mais de três vezes inferior ao registado entre 2002 a 2008, o designado período dourado de crescimento da economia”.

O CEIC acrescenta que as taxas médias anuais de expansão do PIB durante a referida “minifase de ouro” situaram-se entre 15% e 17%, propiciando uma duplicação do PIB em cinco anos. Agora, com a taxa de 5,5% que se projecta para o período de 2012 a 2015, apenas consentirá essa multiplicação em 13,5 anos, refere o documento.

Caso as projecções se concretizem (ou seja, caso a taxa média anual nesse período venha a ser, de facto, de 5,5%), “os incrementos anuais do PIB por habitante entre 2012 e 2017 serão marginalmente pouco expressivos, em média à volta dos 200 dólares por ano”. Tal estimativa, segundo os autores do relatório, não é suficiente para a melhoria significativa dos rendimentos médios da maioria da população, nem para a alteração das suas condições de vida. Acrescentam, no entanto, que “tal não invalida que se possa evitar uma maior concentração da riqueza em poucas pessoas e se opere uma substancial transferência de rendimentos de quem tem para quem não tem”.


Economia em estado estacionário


Fonte: revista exame angola (2013).
                         
O CEIC considera que “pode estar a aproximar-se o estado estacionário da economia nacional, na acepção do Prémio Nobel, Robert Solow”. Significa que não haverá condições para o aumento do rendimento médio por habitante, com consequências negativas sobre a distribuição do rendimento e a melhoria das condições de vida dos cidadãos. Embora se admita que “pode haver tempo para se operacionalizarem políticas de inversão desta tendência” e que “os investimentos públicos podem ser um dos instrumentos” acrescenta-se que “é necessário vontade política para reverter os esquemas actuais de acesso à renda”. “Se a rentabilidade das aplicações do Estado nas infra-estruturas não melhorar significativamente, os efeitos sobre o aumento da intensidade de crescimento não se verificarão numa dimensão conveniente”, afirmam os analistas.
Assinalam ainda que, a taxa média anual de crescimento projectada para o sector petrolífero, “o alfobre da diversificação da economia”, será “manifestamente insuficiente face aos desafios da melhoria das condições de vida, da estruturação do mercado interno e da redução do peso do sector petrolífero”.

Fazendo um balanço evolutivo da economia nacional o CEIC considera que após a quebra verificada em 2009 decorrente do impacto da crise internacional sobre o preço do petróleo, “a economia está a recuperar, embora ainda longe da sua linha tendencial de crescimento de longo prazo (1998 a 2012) e bem abaixo da tendência de médio prazo (2002 a 2008), com uma taxa média de 13%”. Acrescenta que: “Manter a partir de agora ritmos tão elevados de crescimento exige instrumentos de política económica muito poderosos (em especial nos domínios monetário e orçamental), ambientes institucionais propícios ao investimento privado (o que quer dizer despoluídos de corrupção e repletos de transparência e boa governação), infra-estruturas em quantidade e qualidade e com elevados índices de retorno económico e social e melhoria na distribuição do rendimento, de modo a criar-se uma massa crítica de procura doméstica.”

Os especialistas assinalam ainda que “os receios expressos no relatório do CEIC de 2011 (quanto à possibilidade da economia retomar níveis de crescimento de 17% ao ano, semelhantes à taxa média ocorrida entre 2004 e 2008) parecem confirmar-se”. Classificam, no entanto, como “excelentes” as taxas de crescimento em torno dos 7% ao ano (a verificada em 2012 terá rondado este valor) permitindo a duplicação do PIB em cerca de 10,5 anos”.


No que diz respeito ao futuro, o relatório salienta a importância do Plano de Desenvolvimento Nacional 2013-2017 que atribui uma prioridade aos chamados “projectos estruturantes”, nos quais se destacam o sector de energia e águas, habitação e transportes. Tais projectos, recorde-se, estão avaliados em 50,7 mil milhões de dólares, repartidos por investimentos na energia (67,3%), nas águas (11,2%) e na reconstrução e construção de novas estradas secundárias e terciárias (7,8%). A prioridade à energia e águas justifica-se, lê-se noutra parte do relatório, dado que “são um dos principais obstáculos para uma retoma mais firme e continuada da actividade económica”. Os especialistas enfatizam o ponto defendendo que a “produção nacional e a prestação de serviços são prejudicadas pelas falhas sistemática de electricidade, tornando o recurso constante e permanente a geradores uma alternativa muito cara, que reduz a competitividade e a possibilidade de diversificar as exportações”.

O balanço da criação de empregos

Outro capítulo importante do relatório é relativo ao emprego e à produtividade. O CEIC procura avaliar se, entre 2009 e 2012, foram na verdade criados 1,2 milhões novos postos de trabalho no país, conforme constava do programa do Governo apresentado às eleições de 2008. Os analistas assinalam que “para que essa meta de emprego fosse cumprida até final de 2012, e considerando uma variação no valor da produtividade bruta média aparente do trabalho de 7,5%, teriam de ser criados quase 630 mil postos de trabalho e o PIB teria de crescer 16,8% (a previsão oficial é, no entanto, de 9,8%)”. Segundo as previsões do CEIC terão sido efectivamente criados 623 488 novos postos de trabalho entre 2009 e 2012, ou 700 457 de acordo com as informações do Governo. “Em qualquer das situações, menos do que os 1,2 milhões previstos inscritos na agenda política e económica do Governo”, concluem os especialistas.

O Relatório Económico de Angola debruça-se ainda sobre a política monetária e fiscal, salientando ter-se dado prioridade à manutenção de taxas de juro baixas e à estabilidade da taxa de câmbio, tendo-se assim mantido negativas em termos reais as taxas de juro dos títulos de curto prazo e as taxas de juro dos depósitos. O documento deste ano compara as transformações estruturais de Angola com as da África Subsariana e inclui, pela primeira vez, uma análise mais detalhada sobre o sector dos transportes, “dado o seu peso crescente no PIB e a sua posição nevrálgica na matriz de relações intersectoriais da economia nacional, nomeadamente no sector agrícola. O documento, tal como sucedeu nos anos anteriores, mantém um capítulo de análise regional que este ano se debruça sobre a província do Huambo.










quarta-feira, 27 de novembro de 2013

PAÍSES PARA REALIZAR NEGÓCIOS

27.11.2013

Fonte: Banco Mundial






Banco Mundial publicou o seu relatório “Doing Bussines - 2013”, os países com menos processos burocráticos e entre outros indicadores para se realizar negócios e Angola consta da posição 172º, sendo ultrapassada, por países da Africa Subsariana como: Africa do Sul que ocupa a 39º posição, Namíbia 87º, seguindo –se países como Cabo Verde, Moçambique, 122º e  146º respectivamente,  entre outros países.


terça-feira, 24 de setembro de 2013

BREVE REFLEXÃO SOBRE OS INVESTIMENTOS DO ESTADO ANGOLANO NA CONSTRUÇÃO DE PAVILHÕES MULTIUSO E ESTÁDIOS



  Janísio C. Salomão
20/09/2013





Com o culminar do conflito armado, Angola tem conseguido dar passos significados na criação de condições que propiciem a solidificação da sua economia. Durante os últimos 4 anos a taxa de crescimento da economia angolana registou ganhos significativos passando a ganhar destaque e notoriedade no cenário da economia mundial, tal como foi noticiado em diversos orgãos internacionais, bem como  o referenciado pelas principais agências de rating internacional a Fitch e a Standard and Poor´s.

As agências de notação de risco (rating) internacionais Fitch Ratings (FITCH), em 03 de Maio de 2013, Standard & Poor´s Rating Services (Standard & Poor´s) em 30 de Agosto, e Moody´s Investors Services (Moody´s) em 29 de Agosto, decidiram unanimemente manter inalterada a notação do risco do crédito soberano de Angola, em relação ao ano transacto, em BB- com uma perspectiva positiva e estável na classificação da Fitch e da Standard & Poor´s, respectivamente, enquanto a Moody´s atribuiu a notação Ba3 com uma perspectiva positiva. (MINFIN, 2013).


O executivo Angola vem desenvolvendo vários programas com vista a melhorar a sua imagem a nível internacional com o objectivo de permitir a atracção de investimento privado estrangeiro, moeda esta que não tem sido barata para os Angolanos.
Desde os anos de 2007, que o Estado Angolano vem efectuando avultados investimentos com vista melhorar  a imagem que durante anos andou desgastada devido ao conflito armado que o país viveu, apresentando candidaturas para a realização de campeonatos Africanos e Internacionais.
No ano de 2007  para dar cobertura a realização do Afrobasket nas cidades de Cabinda, Benguela, Huíla e Huambo e em 2008 o Campeonato Africano das Nações de Andebol o Estado Angolano dessembolsou cerca de 42 milhões de dólares.
Dois anos mais tarde, com o intuito de albergar a realização do Campeonato Africano de Futebol que se realizaram nas cidades de Cabinda, Benguela, Huíla e Huambo o Governo teve que pagar uma factura de cerca de 800 milhões de doláres, distribuidos pelos  estádios nas respectivas cidades.
E recentemente para a realização do Mundial de Hóquei em patins a se realizar nas cidades do Namibe e Luanda foram investidos cerca de 100 milhões de dólares, dos quais 2,71 milhões capitais próprios e 11,29 capitais alheios com recurso ao endividamento, sendo a Província de Malange uma das beneficiadas com a construção de um Estádio que serviu de antecamara para a referida actividade.
A seguir apresentamos resumo dos investimentos:



Milhões Usd
ANO
OBJECTIVO
VALOR
2007
Realização do Afrobasket
42
2008
Realização do CAN Andebol
2010
Realização CAN Futebol
800
2013
Mundial Hóquei em patins
100
TOTAL DESPESAS.....
900
       Fonte: Angop, 2013.
  
CUSTO OPORTUNIDADE


É um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente económico, bem como os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada ou, ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação alternativa.
Faz –se um enquadramento do conceito de custo de oportunidade desenvolvido por Frederich Von Wieser, para traduzir que, face a realização de despesas de capital relacionadas com a construção dos estádios e pavilhões, adia –se uma série de projectos e investimentos  que poderiam ser aplicados para o sector social tendo em vista a melhoria dos indicadores de IDH que são consideravelmente baixos.


ANÁLISE S.W.O.T

Como qualquer outro investimento, o qual deve ser avaliados ou identificados ou pontos fortes ou fracos, as despesas realizadas com os fundos públicos para a construção destes estádios possuí as suas vantagens e desvantagens. Embora haja correntes defensoras que não se deva efectuar uma análise económica, somos de opinião de que, por se  tratar de dinheiro e tendo em atenção que o mesmo tem valor no tempo, não perdendo de vista que os juros dos investimentos solicitados devem ser amortizados.

 Pontos Fortes:
  •        Projecçção, prestígio internacional da imagem do País;
  •        Possibilidade de atracção de investimento privado Estrangeiro;
  •        Promoção do turismo;
  •         Probabilidade de fomento do desporto juvenil;

Pontos Fracos:
  •         Fraco ou nulo retorno ou capital investido;
  •         Fraca política de rentabilização dos espaços contruídos;
  •         Degradação das obras fruto da falta de manutenção;
  •         Pouco investimento em sectores sociais 
  •      Instalações encerradas sem a massificação ou fomento do desporto, desiderato pelo qual foi construído;
  •     Recurso ao capital estrangeiro para o financiamento de despesas de capital com acarretamento de juros;

TRADE – OFF


Assiste –se intervenções de diversos especialistas defendendo apenas os ganhos relacionados com a imagem exterior do país e não análises económicas referentes a rentabililização destes espacos contruídos, por outro assistem –se a se degradação dos estádios e pavilhões.

Se não uma análise económica porquê a necessidade da criação de comissões para trabalhar na viabilidade e rentabilização dos pavilhões e estádios? 

Nosso entender, pensamos que esta actividade, confinada com a da criação de empresas para a gestão dos referidos espaços deveriam ser elaboradas na altura da concepção dos referidos projectos e não a posterior, evitando desta forma constrangimentos e despesas desnecessárias conforme actualmente se assiste.  Pois os estádios necessitam de manutenção regular, o que acarreta pagamento de despesas sem a sua contrapartida receitas.



terça-feira, 20 de agosto de 2013

DESDOLARIZAÇÃO DA ECONOMIA ANGOLA


 By: Jonísio Salomão
07.07.13


DOLARIZAÇÃO QUANDO SURGE?

R: INSTABILIDADE DA ECONOMIA, DEVIDO A ALTAS TAXAS DE INFLAÇÃO
OBRIGA AOS AGENTES COMERCIAS PROCURAR MOEDAS MAIS SEGURAS E ESTÁVEIS (ENTESOURAMENTO DE DIVISAS ESTRANGEIRAS), COMO FORMA DE CRIAR RESERVA SEGURA DO CAPITAL;

DESDOLARIZAÇÃO DA ECONOMIA ANGOLANA

FAZ PARTE DE UM LEQUE DE ACÇÕES QUE ESTÃO A SER EXECUTADAS PELO EXECUTIVO ANGOLANO DE FORMA A SOLIDIFICAR E HARMONIZAR A ECONOMIA NACIONAL, COM AS BOAS PRATICAS VIGENTES EM ECONOMIAS NORMAIS QUE SE QUEREM SOLIDIFICAR.
FAZ PARTE DE UM PACOTE DE REFORMAS DA ECONOMIA NACIONAL, QUE SE ENCONTRA A SER IMPLEMENTADA FASEADAMENTE;

LEI Nº 2/12 DE 13 DE JANEIRO, COM PRINCIPAL IMPACTO NA SECTOR BANCÁRIO E PETROLÍFERO.

EM     QUE CONSISTE?

HARMONIZAR A POLITICA CAMBIAL EM ANGOLA; O SECTOR PETROLÍFERO TINHA VÁRIOS REGIMES, EM CADA CONCEPÇÃO ERA APROVADO UM ESTATUTO CAMBIAL ESPECIAL PARA OPERAÇÃO PETROLIFERA; 

REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS E MONETÁRIAS EM MOEDAS NACIONAIS, OU SEJA MOEDA COM CURSO LEGAL OBRIGATÓRIO EM ANGOLA;

TERÃO DE SER ABERTAS EM ANGOLA DUAS CONTAS BANCÁRIAS: UMA EM DÓLARES AMERICANOS (USD) PARA PAGAMENTO DE BENS E SERVIÇOS FORNECIDOS OU PRESTADOS POR ENTIDADES ESTRANGEIRAS E UMA SEGUNDA EM KWANZAS PARA O PAGAMENTO DE BENS E SERVIÇOS FORNECIDOS OU PRESTADOS POR ENTIDADES RESIDENTES.

 - O SECTOR PETROLIFERO PASSA AJUSTAR –SE AO REGIME CAMBIAL VIGENTE EM ANGOLA;

COM O PAGAMENTO DOS SALÁRIOS DAS EMPRESAS PETROLIFERAS EM MOEDA NACIONAL, EXISTE OBRIGATORIEDADE DOS FUNCIONÁRIOS DAS EMPRESAS ABRIREM CONTAS EM BANCOS COMERCIAIS ANGOLANOS E OS SEUS ORDENADOS SEREM PAGOS EM MOEDA NACIONAL KWANZA.

REALIDADE QUE NÃO ACONTECIA, POIS OS FUNCIONÁRIOS EM BOA PARTE OS SALÁRIOS ERAM PAGOS EM BANCOS EXTERIORES, E OS QUE CÁ RECEBIAM OS MESMOS ERAM EFECTUADOS EM DOLÁRES.


A QUEM SE APLICA ESTA LEI?

APLICA –SE A TODOS OS RESIDENTES CAMBIAIS
EMPRESAS PETROLIFERAS
AGENTES COMERCIAIS



CONSEQUÊNCIAS DA DESDOLARIZAÇÃO?


ENTRADA NO SISTEMA CAMBIAL ANGOLANO UM MONTANTE DE 200 MILHÕES DE DOLÁRES. (MAIS LIQUIDEZ PARA ECONOMIA).

MAIOR CAPACIDADE DE FINANCIAMENTO A ECONOMIA PELOS BANCOS LOCAIS;

MAIOR CONTROLE PELO BNA DA MASSA MONETÁRIA EM CIRCULAÇÃO NA ECONOMIA;

REDUÇÃO DOS DEPOSITOS OBRIGATORIOS DOS BANCOS COMERCIAIS AO BNA DE 20% PARA 15%, OS BANCOS FICAM COM MAIOR MARGEM DE MANOBRA;

O BNA DEIXA DE SER O PRINCIPAL IMPORTADOR E FORNECEDOR DE DIVISAS A ECONOMIA E CONCOMITANTEMENTE A BANCA NACIONAL;

QUEM DEVE FAZER AS TRANSAÇÕES?

R: INSTITUIÇÕES PREVIAMENTE AUTORIZADAS/LICENCIADAS PELO BNA, INTERMEDIAR OPERAÇÕES CAMBIAIS.

NOMEADAMENTE: BANCOS COMERCIAS, CASAS DE CÂMBIO, AGENCIAS DE VIAGENS, HOTÉIS, SOCIEDADES DE REMESSA DE VALORES (RECEBEM MOEDAS DO ESTRANGEIRO, CONVERTEM PARA EFECTUAR  PAGAMENTOS NA ECONOMIA.



E VEDADA A RECEPÇÃO DE MOEDAS ESTRANGEIRA A ENTIDADES COMERCIAIS QUE SE ENCONTRAM A FUNCIONAR NO MERCADO ANGOLANO
PRECAUÇÕES?

DEVEM OS BANCOS COMERCIAS ESTAREM PREPARADOS PARA ESTE NOVO DESAFIO, SENDO MAIS CELERES NOS PROCESSOS DE MOVIMENTAÇÃO E TRATAMENTOS DAS QUESTÕES ATINENTES; O.D (ORDENS DE PAGAMENTOS), FACE AOS AVULTADOS VALORES QUE A BANCA LOCAL IRÁ MOVIMENTAR.

MECANISMOS EFICAZES PARA O ACOMPANHAMENTO E CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO.

E A TAXA DE INFLAÇÃO?

NÃO HÁ PREOCUPAÇÃO, POIS O QUE SE TRATA NÃO É A INJECÇÃO DE MAIS CAPITAL NA ECONOMIA SEM O CONTROLE DA MASSA MONETÁRIA EM CIRCULAÇÃO, ESTAMOS A FALAR EM VOLUME DE CAPITAL CONTROLADO PELA BANCA LOCAL;


segunda-feira, 4 de março de 2013

BREVE REFLEXÃO SOBRE POSSÍVEL ALTERAÇÃO DOS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS EM ANGOLA

O que se passa é que os combustíveis bem como outros commodities ainda se encontram a ser fortemente subvencionados pelo Estado, parece - me que os mesmos (governo) prentede gradualmente ir cortando o bolo da subvenção, outrossim, é que deve ser efectuada uma leitura do mercado para saber qual a altura certa para se ir eliminar. Numa fase em que recentemente se quer efectuar a alteração da moeda sem se avaliar os impactos que o mesmo pode trazer para a economia, no meu ponto de vista não é o momento certo, pois já é sabido que alteração da variável preço, vai de certa forma alterar grande parte dos bens e serviços produzidos na economia, visto que grande parte dele é feito com energia alternativa, logo, aumentando preços dos insumos e custos, o produto final sofrerá uma alteração abrupta, ou seja, os preços irão subir, podendo por em risco a política do BNA sobre a contenção da taxa de inflação (que saíra de 1 para 2 dígitos - galopante) Aonde andam os analistas do Governo e etc...?